21/11/2009

16/11/2009

A Última dos Herois Insanos

Descubra-te na multidão
Venha agora nos resgatar
Entre os fracos e os oprimidos
estão aqueles que sofrem de amar.
Cada alma tem cada marca
De saudade ou solidão
Mas se te estendes a mão amiga
Acalmas qualquer coração.
Sabes o valor, das tuas palavras
que firmes sustentam com devoção
Equilibrando o castelo de cartas
que é cada erro e cada perdão.
Teu verso cativo e toda tua prosa
nos passam a paz e a imensidão
Teu rosto, menina, da mais fina rosa
Acende a chama da compreensão.
Em tuas mãos repousam
o cajado, a adaga e o formão
Para moldar e lutar as batalhas
Que os males enfim curarão.
Com tua franqueza e alegria,
Derruba máscaras e panos
E serás, então coroada a Rainha
a última, dos herois insanos.
[para Priscilla]

Não quero ouvir tuas gírias
nem levar teus acordes a sério
Quero um abraço, um riso
o corpo e a alma,
te desvendar inteiro, cada mistério.

Em casa amor eu caso
sob intenso calor de instante.
Na guerra, se me agarra
te prendo, presa amante.

Poesia Sincera

De que vale tua rima
doce, que em mim ressoa
se nessa verdade amarga
teu coração pertence a outra pessoa?
Calo o desejo sincero
Calo a inoportuna curiosidade
Porque sei que por essas linhas
escreves menos do que a verdade.
Na folha vazia, as palavras,
aquilo que dizes, clamando retribuição
mas sei que é de outra amada
a poesia sincera do teu coração.
Nada adianta esperar que eu te peça
Pra partir um coração e seguir me amando
Já dizia um honesto poeta
Que mais vale um pássaro na mão,
Que dois voando.
(Mariana Diniz)