17/04/2011

Blog Desativado

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10/03/2011

Por que você ama quem você ama?

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não tem a maior vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita de boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara? Não pergunte para mim. [...]
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito do amor da sua vida!
(Martha Medeiros)

28/02/2011

DESLIGAMENTO EMOCIONAL COM AMOR

Desligamento não significa deixar de amar.
Significa que não posso fazer pelo outro, aquilo que ele precisa fazer.
Desligamento não é cortar a comunicação.
É a admissão de que não posso controlar uma outra pessoa.
Desligamento não é a facilitação,
mas deixar que haja aprendizado, através das consequências naturais.
Desligamento é admitir impotência,
o que significa, que a solução não está mais nas minhas mãos.
Desligamento não é tentar mudar ou culpar o outro.
É fazer o melhor para mim mesmo.
Desligamento não é cuidar do outro,
mas se importar com o outro.
Desligamento não é consertar,
mas dar apoio.
Desligamento não é julgar,
mas permitir que o outro seja um ser humano.
Desligamento não é ficar no meio, controlando os resultados,
mas deixar que os outros influam nos seus próprios destinos.
Desligamento não é ser protetor,
é permitir que o outro encare a realidade.
Desligamento não é negar,
mas aceitar.
Desligamento não é azucrinar, rejeitar ou discutir,
porém, descobrir minhas próprias limitações e corrigi-las.
Desligamento não é ajeitar tudo de acordo com os meus desejos,
mas viver cada dia que vier e cuidar de mim mesmo (a) nesse dia.
Desligamento não é me arrepender do passado,
mas crescer e viver para o futuro.
Desligar-me é temer menos e amar mais.
Templo Seara da Esperança

30/11/2010

Frequentemente somos meio desajeitados quando se trata de amor.
Descuidamos dos pequenos gestos que o nutrem, deixamos que a terra seque-se, substituímos atenções emocionais por outras que, mesmo importantes, não são suficientes ao mantimento para a durabilidade do amor.
O amor nutre-se de carinhos e carícias.
Sacia-se no abraço, cresce no beijo.
Fortalece-se nos momentos a dois.
Achamos tempo para tanta coisa e nos dedicamos pouco a estar com o outro.
Pessoas às vezes que se amam muito afastam-se por falta de cuidado de ambas as partes. Os quereres confundem-se.
Homens e mulheres são diferentes, isso é certo!
Mas deve haver esse meio caminho onde as mãos acabam se encontrando, onde os dedos se entrelaçam e os desejos fundem-se numa mesma coisa.
Ninguém conhece a verdadeira dor de perder antes de ter perdido de verdade.
É depois, bem depois, que olhamos para trás e nos dizemos que teríamos vivido bem mais intensamente se tivéssemos carregado essa delicada flor bem mais pertinho do nosso coração.
(Letícia Thompson)

Audrey (português)

28/11/2010

Audrey

Mulheres são Esquisitas

Mulher são esquisitas. São esquisitas porque você nunca vai saber exatamente o que elas querem - só que tudo o que uma mulher precisa, é ter certeza. Certeza de que você a ama, certeza de que ela é a única, certeza de que você faz por ela tanto quanto ela faria por você.

Por mais que você diga uma vez e ache que não tem que dizer de novo o quanto ela é importante, diga sim, porque mulheres precisam ser reconquistadas todos os dias.
Não diga demais, porque um pouquinho de dúvida faz ela se esforçar por você.
Não diga de menos, porque ela pode achar que alguém poderia estar tratando-a melhor. Se não for verdade - se voce não a ama, se ela não for a única, e se você não faria por ela tanto quanto ela faria por você - tome cuidado pra não entrar no coração dela.
Mulheres se magoam mais fácil que os homens.

20/07/2010

Concurso Cultural "Viva Sem Drogas" ('Alguém que Sonhava' por Mariana Diniz)

Você, que sentava com o pessoal
pra tocar violão, ver um filme legal
Hoje quase não tem amigos,
nenhum deles é mais tão especial.

Você, que comia de tudo com tanta alegria,
já nem repara mais em qual é o prato do dia.
Hoje come pouco, quase forçado,
Quase nunca abre a geladeira vazia.

Você, que ouvia a chuva bater no telhado,
embalando seu sono, na cama deitado
hoje não dorme mais em casa,
e quando chega está sujo e molhado.

Você que comigo dançava e cantava,
contava estrelas, tudo imaginava
hoje só olha com seu olhar triste
como se não fosse alguém que sonhava.

Você, que antes aproveitava a vida,
era uma pessoa saudável, feliz e querida
hoje se perde entre lucidez e dor,
deixando em nós, que te amamos, uma amarga e profunda ferida.

Viva Sem Drogas!

01/06/2010

-

"- Exatamente - disse a raposa - Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo..."

(O Pequeno Príncipe)

09/05/2010

Longe de ti (Olavo Bilac)

Longe de ti, se escuto, porventura, Teu nome, que uma boca indiferente Entre outros nomes de mulher murmura, Sobe-me o pranto aos olhos, de repente... Tal aquele, que, mísero, a tortura Sofre de amargo exílio, e tristemente A linguagem natal, maviosa e pura, Ouve falada por estranha gente... Porque teu nome é para mim o nome De uma pátria distante e idolatrada, Cuja saudade ardente me consome: E ouvi-lo é ver a eterna primavera E a eterna luz da terra abençoada, Onde, entre flores, teu amor me espera.

Por Tanto Tempo (Olavo Bilac)

Por tanto tempo, desvairado e aflito, Fitei naquela noite o firmamento, Que inda hoje mesmo, quando acaso o fito, Tudo aquilo me vem ao pensamento. Sal, no peito o derradeiro grito Calcando a custo, sem chorar, violento... E o céu fulgia plácido e infinito, E havia um choro no rumor do vento... Piedoso céu, que a minha dor sentiste! A áurea esfera da lua o ocaso entrava. Rompendo as leves nuvens transparentes; E sobre mim, silenciosa e triste, A via-láctea se desenrolava Como um jorro de lágrimas ardentes.

29/04/2010

Johann Wolfgang von Goethe (Trab. de Filosofia)

Johann Wolfgang von Goethe

Nascido em 1749, Goethe foi pensador, filósofo, escritor, poeta, diretor de teatro (Weimar), jurista, matemático, economista, político e também pesquisador científico (geologia, biologia e botânica – ele sabia tudo sobre o cultivo de rosas, e também escreveu um tratado completo no campo da botânica, denominado “A Metamorfose das Plantas”)

Foi ao mesmo tempo o mais popular e o mais sábio de todos os escritores de língua alemã.

Goethe possuía o hábito de ir até bares para relaxar em seu tempo livre, e como um homem de gosto refinado, pedia sempre uma jarra de vinho tinto e outra de água, para misturar as bebidas e obter assim uma substância mais leve. Um dia, enquanto praticava este hábito, entrou no estabelecimento um grupo de jovens barulhentos que rindo, bebendo e ‘fazendo farra’, caçoou de Goethe por sua mania singular de beber. Atento às provocações, Goethe privou-se de responder verbalmente e, pedindo um guardanapo ao garçom, escreveu para os rapazes as seguintes palavras:

“Das Wasser allein Macht stumm,

das beweisen im Teiche die Fische...

Der Wein allein macht dumm,

Das beweisen die Herren am Nebentische...

Und weil ich keines von beiden will sein,

D’rum misch’ ich mit Wasser den Wein.”

A livre tradução, com alguma “licença poética” é a seguinte:

“A água em si, emudece,

isto provam os peixes no lago...

O vinho, em si, ‘emburrece’,

Isto provam os senhores na mesa ao lado...

E porque nenhum dos dois quero me tornar,

O vinho com a água continuo a misturar.”

Apesar de Goethe ter vivido a maior parte da sua vida no século XVIII, podemos identificar nessa pequena história tópicos perfeitamente aplicáveis à sociedade atual: a ignorância e impetuosidade característica dos jovens, o desrespeito e falta de consideração para com pessoas mais velhas, problema que se aplica ao mundo todo (com exceção talvez de alguns países orientais, que já desenvolveram positivamente esse aspecto cultural), e a falta de limites em momentos de lazer. Apesar de vivermos numa suposta ‘Era da Informação’, período dominado pela internet e seus benefícios onde supomos que jovens e adultos tem meios de obter informações e adquirir consciência com relação ao uso de drogas e bebidas, vemos claramente que o índice de jovens que bebem, fumam ou usam drogas não reduziu como se esperava, conservando ou talvez aumentando a freqüência que possuía há 300 anos atrás.

A única consideração que podemos fazer, é que não conhecemos a essência da personalidade dos jovens em questão e nem podemos ter certeza de como agiriam sóbrios, ou se eram adeptos à bebida. Mas, com certeza todos podemos imaginar um desfecho negativo caso uma situação semelhante aconteça exatamente hoje, levando não em consideração a educação escolar, que já seria precária, mas sim a educação moral. Observando a cordialidade nata de Goethe, e também sua inteligência fora do comum, consideramos que um comportamento pacífico semelhante ao dele não seria o adotado em nossa realidade social. A seguir, veremos uma reportagem relacionada com a conclusão acima, fazendo um paralelo atual com a história de Goethe:

PM mata guarda-civil a tiros após briga em bar

14 dezembro 2009.

Um guarda-civil de Osasco, na Grande São Paulo, foi morto no domingo (13) pela Polícia Militar depois de uma discussão em um bar. A direção da guarda disse que ele foi executado e teve 17 perfurações, mas o comando da PM afirma que os policiais agiram em legítima defesa.

Ataíde Oliva de Araújo, de 53 anos estava no bar com a mulher, e encontraram quatro jovens.

Entre eles, o filho de um assaltante morto pelo guarda há cerca de dez dias, ao tentar invadir sua casa. Houve discussão e os jovens agrediram o guarda, que reagiu sacando a arma, e atirando em direção ao chão. A PM foi chamada e teria se desentendido com o guarda.

“Dada a voz de prisão, ele resistiu e disparou contra a equipe do policial militar. Houve um revide, em legítima defesa. Foi alvejado e socorrido no hospital, mas não resistiu”, afirmou o major da PM Vagner Serafim Queiroz. A versão da Guarda Municipal é diferente.

“A esposa disse que ele não teve a mínima condição de sacar a arma. É uma grande estranheza a arma ser apresentada com três cápsulas deflagradas. O que nos causa, digamos assim, muita dúvida, no procedimento de deslocamento do guarda até o pronto-socorro”, disse Gilson Menezes, da direção da Guarda Municipal de Osasco.

Segundo a direção da guarda, foram encontradas 17 perfurações no corpo do guarda.

“Podemos confirmar que houve execução e houve um excesso da PM. Isso de uma forma muito contundente”, disse Menezes.

A PM nega. “Não há execução. Inclusive existem testemunhas dos fatos, que estão sendo ouvidas na delegacia”, afirmou o major Queiroz. A Corregedoria da PM está acompanhando a investigação da Polícia Civil.

Fontes:

v http://centraldenoticias.2u.blog.br/2009/12/14/pm-mata-guarda-civil-a-tiros-apos-briga-em-bar/

v http://oglobo.globo.com/cidades/sp/mat/2009/12/14/guarda-municipal-morto-tiros-por-pms-em-osasco-915188596.asp

05/04/2010

A Lei do Amor

" O amor resume inteiramente a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu início, o homem não tem senão instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas este sol interior que condensa e reúne em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e aniquila as misérias sociais. Feliz aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor seus irmãos em dores! Feliz aquele que ama, porque não conhece nem a angústia da alma, nem a miséria do corpo; seus pés são leves, e vive como que transportado para fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou esta palavra divina - amor -, ela fez estremecer os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo. [...] Disse eu que no seu início o homem não tem senão instintos, e aquele, pois, em quem os instintos dominam, está mais próximo do ponto de partida que do objetivo. Para avançar em direção ao objetivo, é preciso vencer os instintos em proveito dos sentimentos, quer dizer, aperfeiçoar estes, sufocando os germes latentes da matéria. Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento; eles carregam consigo o progresso, como a bolota encerra o carvalho, e os seres menos avançados são aqueles que, não se despojando senão pouco a pouco de sua crisálida, permanecem escravizados aos instintos. O Espírito deve ser cultivado como um campo; toda a riqueza futura depende do labor presente, e mais do que bens terrestres, levar-vos-á à gloriosa elevação; é então que, compreendendo a lei de amor que une todos os seres, nela encontrareis as suaves alegrias da alma, que são o prelúdio das alegrias celestes.(Lázaro, paris, 1862)
O amor é de essência divina e, desde o primeiro até o último, possuís no fundo do coração a chama desse fogo sagrado. É um fato que pudestes constatar muitas vezes; o homem mais abjeto, mais vil, o mais criminoso, tem por um ser, ou por um objeto qualquer, uma afeição viva e ardente, à prova de tudo que tendesse a diminuí-la, e atingindo, frequentemente, proporções sublimes. [...] Jesus disse: "Amai vosso próximo como a vós mesmos"; ora, qual é o limite do próximo? a família, a seita, a nação? Não, é a Humanidade toda. [...] Os efeitos da lei de amor são o aperfeiçoamento moral da raça humana e a felicidade durante a vida. Os mais rebeldes e os mais viciosos deverão se reformar quando virem os benefícios produzidos por esta prática: não façais aos outros o que não quereríeis que vos fosse feito, mas fazei-lhes, ao contrário, todo o bem que está em vosso poder fazer-lhes. "
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XI v. 8 e 9)